sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NELSON VIEIRA - "O PAÍS DOS MEUS SONHOS"


O PAÍS DOS MEUS SONHOS
Nelson Vieira
Seria despertar ao som dos cantares dos pássaros e, ver por entre a veneziana o brilho dos raios solares, a brindar um novo dia.
As ruas todas arborizadas, com espécies frutíferas e florais e poder transitar livre, sem qualquer empecilho, ver o povo alegre, vibrante, esbanjando vontade de fazer o melhor pelo próximo.
O querer ajudar seria regra geral, onde houvesse  necessidade. Tudo no maior respeito e, cada um tendo o básico para seu sustento.
Nas escolas os professores com prazer de lecionar, orgulhosos da mestria a passar, uma arte perene, singular, muito nobre, que enriquece o indivíduo no saber, e, amanhã andar independente, com seus próprios pés.
Pagar impostos sim, em virtude das melhorias apresentadas a olhos nus sem quaisquer subterfúgios, numa demonstração inequívoca das aplicações dos numerários arrecadados dos munícipes, um dever de quem tem a responsabilidade de assim proceder, enquanto ocupante de cargo, no serviço público, nos mais diversos segmentos dos três poderes constitucionais.
Nada de queimadas com o intuito de aumentar áreas para o plantio. Desmatamentos seriam remotos, somente em situações de riscos, após a devida constatação de iminente perigo.
Agrotóxicos uma palavra que constaria apenas nos dicionários. Os alimentos livres, águas límpidas a proporcionar recurso vital aos animais e vegetais, em abundancia.
Rios navegáveis, ferrovias mais parecendo teias de aranhas avançadas no cenário geográfico do território nacional, uma beleza.
Prisões para quê? Para que deixar uma pessoa presa entre quatro paredes, quando ela pode ser mais útil no exercício da paga da sua pena, trabalhando obrigatoriamente, durante o dia (para sua sobrevivência), e se tiver interesse, estudar a noite. Depósito de presos, longe disso.
Justiça (deveres, obrigações e direitos), saúde e segurança em igualdade de atendimento, nada de privilégios, a partir do comprometimento de que todos são iguais, perante a lei maior. Não haveriam leis e mais leis, um engodo.
O ser político partidário, alçado a uma posição de porta voz dos anseios do povo ou de uma parcela deste, ungido, límpido interno e externo atuaria pelo bem de todos, num exemplo de cidadania. Corrupção nem pensar. Aliás, outra palavra ou maneira de agir nociva, aos bons costumes, que figuraria nos dicionários para lembrete do seu significado.
Creches, escolas, em especial as profissionalizantes, uma necessidade sempre presente em todo o lugar. O aprendizado é importante desde a mais tenra idade, de conformidade com a capacidade e o gosto pelo que faz.
Oportunizar emprego para todos em condições físicas e mentais, mais cedo possível no tocante a idade, a partir de tarefas condizentes, para assimilação de horários, responsabilidade e consideração aos pares, chefia e semelhantes, sem prejuízo da escolaridade.  Foco na inserção social.
Praticas esportivas incentivadas, assim que o sujeito começa a caminhar, em família, nas escolas de olho nos talentos, apoio para um desenvolvimento a contento, ótimo para a saúde, e no futuro quem sabe em grande número defender as cores do país, com galhardia.
Onde, por exemplo, no interior dos ônibus as pessoas sadias cedessem seus lugares às gestantes, aos idosos, aos deficientes, numa atitude de amor ao próximo, simplesmente.
O país do meu sonho tem outras peculiaridades, mas por enquanto fica assim, a esperança é a última que morre é o dito popular.
Na verdade, no presente, no real: “Falta muito para a democracia plena, não a utópica, que não existe”.
Membro da AMLMS, da AACLCA-RS e Ass. Int. Poetas Del Mundo - (15-08-2012).

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