domingo, 23 de setembro de 2012

VARAL Nº41 EDIÇÃO 561 ANO XI - GRUPO LUNA&AMIGOS - TEMA: "O MEU SONHO DE PAZ "


VARAL Nº41 EDIÇÃO 561 ANO XI 
TEMA: "O MEU SONHO DE PAZ "
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É de um mundo livre,
Sem preconceitos,
Que os seres humanos;
Sejam mais Humanos.
E tratem seus semelhantes;
Sem morte, sem roubo com mais dignidade.
È o meu sonho de Paz no nosso planeta terra.
Luis Roberto Alves Meira.
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quero ver menos vitrines
mais olhares bondosos
menos fel, mais mel
quero ver colinas verdejantes
rios limpos, animais bebendo alegria
quero que todas as crianças do mundo
possam acreditar no amor
Gerci Oliveira Godoy

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O meu sonho de paz
vive em minha realidade
faz parte da simplicidade,
do caminhar sem mágoas,
no amar simplesmente, por amar.
Em saber perdoar e não ofender
na visão de um mundo sem maldade.
Lúcia Laborda
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Crianças nascendo com amor
Em famílias estruturadas
Com oportunidades de vida digna a todos.
Desenvolvimento, saúde e educação.
Valorização da pessoa humana,
Respeito à vida, aos animais , a natureza e
Todos fazendo sua parte.
Isabel C S Vargas
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Por que o homem em guerras se desfaz?
Possível seria alcançar a paz?
Passageira que sou no trem do mundo
Pelos trilhos da vida de sonhos me inundo:
Pintar sorrisos e alegria nos rostos,
Preterir dos corações desgostos,
Pois assim a harmonia reinará entre os povos.
Mardilê Friedrich Fabre
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Vamos transformá-lo em realidade
Uma necessidade
Para toda humanidade
O prcesso é pessoal
Crescendo em espiral
No campo espiritual...
Nuna interação do micro ao macro!
 Vera Hellena
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O que esperar de um sonho
Se o agir está travado por "n" motivos?
Paz... é nosso desejo Fundamental!
Desejá-la e sonhar com ela seria utópico?
Comecemos então por nos movimentarmos:
Falar, discutir, polemizar, incentivar o outro e
 Gritar aos quatro ventos: Queremos Paz!
Nídia Vargas Potsch
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PAZ!
nada mais
apenas PAZ
porto seguro
leve como sussurro
sonho mais puro
PAZ!
Vitória Paterna.
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Uma paz sem guerras, sem fronteiras
Uma paz que não aceita provocações...
Uma paz sem raças ou preconceitos,
Uma paz que só sabe de amor no peito,
Uma paz sem bandeiras... verdadeira...
De mãos e braços abertos cobertos de emoções...
Esse é o meu sonho de paz...
Patricia Andrea
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Enveredo no meu território,
levando dores ao ambulatório
Receando qualquer aproximação,
medo tenho de montão
Me escondo em meu mundo,
querendo sair desse submundo
Meu sonho é de paz!
J.Hilton
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A vidaé curta,
Mais o espírito é jovem,
A carne envelhece,
Mais os sonhos permanecem;
Aqui na terra AZUL,
Em uma manhã de um sol irradiante,
Que um dia também vai morrer.
Betinho Meira
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O meu sonho de paz seria estar
Em um recanto bucólico ou à beira do mar
Olhando o céu cheio de nuvens brancas
Aquele branco da paz que encanta como as pombas
Acariciando os cabelos da mulher amada
Sem notícias, sem rádio, sem jornal sem nada
Para não saber que pelo mundo ainda jogam bombas...
Wilson de Jesus Costa.
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O meu sonho de paz está na realidade confirmada
Dentro do que é possível acontecer com as ações
Provenientes da União entre todos os Povos! Sim,
Eu creio ser possível existir uma única e verdadeira
Linguagem entre todas as Nações - através da qual,
- Poderemos vivenciar a soberania da Paz Universal.
E também, o Amor existencial entre todos os Povos!
odenir.ferro
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Quisera ser um forte vendaval,
Varrer da terra todo iniquidade,
Somar amigos, valer toda igualdade,
Sonhar com a pureza d’alma,
Unir todas as raças sem desigual,
Ler em cada olhar amor que satisfaz,
E na bandeira branca o voo da paz.
Sonia Nogueira
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Não importa a geografia
ou a nação que a patrocine,
 Que lhe seja a mãe primeira
Importa muito é verdade,que brote imensa
e possamos conjuga-la em todos idiomas,
e que todos nós a cantemos como Paz verdadeira!
Sicouza
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Gratidão, amor, humildade, tolerância e simplicidade
como bases do bem viver e do conviver.
Esses valores projetam ações e gestos singulares
que nos levam ao exercício de nossa cidadania.
Refletir sobre nossos atos, impedir-nos-á
que façamos deles misérias ou desgraças humanas.
Paz e Amor, um sonho a iluminr nossos caminhos.
Ilda Maria Costa Brasil
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Eis o meu sonho de paz:
ser ninho de amor a Terra,
onde domina a união
após ter findado a guerra.
A Cultura em ascensão,
promovendo a evolução.
Tal sonho muito me apraz!
Carvalho Branco
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O meu sonho de paz
Não cabe nesta canção
Mas cabe em todo coração
Que deseja vida plena de satisfação
Cabe no lar que dá carinho, amor e educação
Cabe naquele que respeita todo e qualquer cidadão
Portanto deixo o convite: Vamos treinar e pedir a PAZ!
Marinez Stringheta/Mara poeta

sábado, 22 de setembro de 2012

"Avenida Brasil"


Em primeiro lugar, não entendi o nome da novela. Talvez porque não tenha assistido a ela desde o início. Mas me intriga: algum núcleo do folhetim tem a ver com alguma Av. Brasil? Ou o autor quer dar a entender que está fazendo um retrato do Brasil?

Não encontro nada de positivo nesta novela. Tento tirar algo de bom, mas não consigo. E é uma novela que está fazendo grande sucesso. Aí chego a uma triste conclusão: o ser humano se deleita com a desgraça do seu semelhante.

Sinceramente, quem gostaria de ter uma mãe como a Carminha? E um pai como o Max? E como os dois viveram sob o mesmo teto durante dez anos, encontrando-se dentro de casa mesmo e conseguiram enganar todos os moradores?.

Mas o Leleco e a Muricy (por que não são maus?) foram descobertos logo, logo.

E o Cadinho com suas três mulheres, e três mulheres interesseiras: só querem o dinheiro dele. E idiotas também: como levaram tanto tempo para descobrir que eram enganadas. Que coisa ridícula! Quanta futilidade! Elas existem nos dias atuais? Eu me envergonho só de pensar que possa haver uma mulher como elas.

E a Suelen, verdadeira Maria Chuteira. Como ela encontram-se várias. Andam atrás da fama e do dinheiro dos jogadores de futebol. Que tristeza! E muitos se deixam enfeitiçar por seus encantos.


Nina e Jorginho são frutos de uma loucura. O que dizer deles? Nina ainda tenta reagir, vingando-se, Mas Carminha é mais esperta. Nina sabe disso, mas tomada por sentimentos negativos deixou que a megera levasse a melhor. Que pena!

E Tufão? Um joguete, um boca-aberta, que nunca desconfiou da mulher (se bem que ela é ótima dissimuladora). Mas durante 10 anos não desconfiar de nada? Meu Deus!

Eu já assisti a muitas novelas. Entretanto, não me lembro de nenhuma em que houvesse personagens tão doentiamente más. Carminha, por exemplo, é uma psicopata.

É verdade que em todas as novelas há personagens ruins e personagens boas. As más são inteligentes, e as boas parecem tolas. E todos os atores que fazem papel de maus trabalham muito bem. A Adriana Esteves está ser superando como megera. Eu, pelo menos, me surpreendi.

Eu não acompanho todos os dias Avenida Brasil, porque não aguento tanta maldade. E me pergunto se existiria alguém tão mau como Carminha (pelo menos eu nunca me deparei com uma pessoa assim. Graças a Deus!).

Conforme a novela vem se desenrolando, o autor ainda vai assombrar os “noveleiros de carteirinha”. Vêm surpresas por aí. Nisto ele é muito bom: mudar o rumo dos acontecimentos. É lastimável que até agora tenha sido para mais perversidade.


Mardilê Friedrich Fabre
Consulesa Poetas Del MundoSão Leopoldo –
Autora do Portal CEN


Imagens: Google

Respeite os direitos autorais.

domingo, 16 de setembro de 2012

Nelson Vieira: DE TEMPO EM TEMPO

DE TEMPO EM TEMPO 
                               Nelson Vieira*
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Ultimamente, com mais frequência, somos sacudidos por avalanches de ações de lesa pátria, frutos de manobras arquitetadas com requintes de malicias descaradas, quanto mais abocanhar melhor, a luz do dia. E, quando vem a público, os acontecimentos que mexeram com o alheio, é um tira da reta danado, “ô gente, padim Ciço”! Não, não eu não vi, não sei de nada, sou o último, a saber, e acontecendo pertíssimo das barbas. O repertório já está viciado, sempre a mesma retórica.
A polícia investiga, o ministério público se manifesta e denuncia, com provas incontestes, robustas, integrantes do feito apuratório, que cabe a justiça julgar. Como sabem vivemos num país “democrático pra caramba”, onde sem sombra de dúvida, “a igualdade é aplicada a todos”, pelos menos somos iguais é o que consta na Carta Magna.
A população fica sabendo quem são os acusados e depois réus na fase do julgamento. Aí, obedecido ao rito todos tem direito a defesa, mas, cá pra nós são ditas tantas asneiras, que muitas vezes faltam coisinhas de nada para tornar os supostos criminosos em santos, pobres coitados, perseguidos por forças adversárias que querem denegrir suas condutas, ora que maldade.  
A princípio impressiona as posições dos proclamados infratores, detentores de cargos ou funções relevantes no cenário nacional (nenhum pé de chinelo, no dito popular). Recebem salários polpudos de fazer inveja a muita gente, além de mordomias atinentes a titularidade dos cargos.
Alguns políticos são audaciosos, coisa de louco, mesmo depois de terem seus nomes dados como envolvidos em questões nebulosas, em situações de fraudes, tentaram a sorte, e não é que deu certo? Pela vontade do povo foram reconduzidos a vida pública. Ressalta-se que o impedimento ocorre na ocorrência de condenação. Entretanto, onde há fumaça, há fogo. Acontece em meio a uma população um tanto quanto composta de alienados. No computo geral, poucos são os interessados em saber o que acontece no país.
Perguntem para algumas pessoas em quem votaram na eleição passada. As respostas podem ser do tipo: “sabe não me recordo”. “Já faz tempo, esqueci”. “Ah! Deixa pra lá, isso pertence ao passado”.
O levar vantagem é regra geral, e há os que extrapolam e metem as mãos no erário ou usam de meios fraudulentos para levantar uma grana graúda, mixaria nem pensar, são milhões e milhões.  Este país tem uma saúde de ferro, porque sofre sangria a torto e direito e ainda continua de pé.  Pensemos, como seria se houvesse mais amor pátrio.   
Estamos em pleno julgamento do “mensalão”, tem enredo, uma baita trama. Digno de amanhã ser levado para as telas dos cinemas do mundo, uma vez que, têm mocinhos, foras da lei (bandos ou quadrilhas) e xerifes. Dos meandros do imbróglio surgem dados que desconhecemos e, que paulatinamente estão sendo colocados nas sessões do STF. Aguardemos para ver se a justiça será feita pela corte maior, com alijamentos dos desonestos do meio político e social, com condenações que possam servir de paradigmas, separando o joio do trigo.
Chama a atenção que no pretérito tivemos partidos ou agremiações de presos políticos e, na atualidade o encaminhamento está para termos  partidos de políticos presos. Já atentaram para isso?
Fiquem ligados, a maior arma de um povo é o voto consciente. Só assim poderemos evitar os percalços tão rotineiros, de tempo em tempo, mais amiúdes, a abalar as estruturas do país.  
Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.

sábado, 15 de setembro de 2012

VARAL Nº40 EDIÇÃO 560 ANO XI - GRUPO LUNA&AMIGOS - TEMA: "A VIDA É CURTA"

VARAL Nº40 EDIÇÃO 560 ANO XI  
TEMA: "A VIDA É CURTA"
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A vida é curta para perde-la sem viver
Se acelera nosso tempo
Sem que o possamos deter...
O tempo que antes parecia tanto
Hoje vemos com desencanto,
Que já não o conseguimos reter...  
Patricia Andrea

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Passaram dias...
E noites... rápido...
Esmoreceu o tédio,
Quando o amor logrou espaço,
E a consciência
De vida curta
Adentrou...
Mardilê Friedrich Fabre
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Sim... a vida é curta
mas não vou ficar surda
por tudo que escuto dela
vou fazer dessa vida bela
porque o caminho é arduo
vou aproveita-la ao maximo
a vida é assim que eu acho!
Regina Mercia
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Ame, sonhe, trabalhe,
Viva intensamente,
Guiado pelo seu coração,
Abrace seus amores,
Aproveite os momentos bons
Levamos o que vivemos e,
Os sonhos que tivemos.
Isabel C S Vargas
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Depende de quem vive!
O presente é um lapso de segundo...
Vivemos na dualidade entre o passado e o futuro
Se ela é curta
Viva 100% no aqui no agora
Perceba cada respiração
Agradeça o momento!...
Vera Hellena
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A vida é curta se o amor é grande
A vida é curta se o coração está vazio
A vida é curta se não se sentir saudade
A vida é curta pois é curta a vida
A vida é curta se não se sabe perdoar
A vida é curta se não se sabe viver em paz
A vida é curta se não se sabe amar...
Wilson de Jesus Costa
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Em qual dimensão a gente se encontra?
Quando é curta, quando é longa?
Apenas acordamos, quando já vivemos muitos anos
A vida é curta ou longa conforme a qualidade de vida levamos
Na juventude enxergamos curtição e aventura
Na maioridade vivemos relembrando o que já foi vivido
A vida é curta se dela vivemos intensamente
J.Hilton
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Cativante Butterfly
de radiantes escamas.
Errante, ou cansada, pousou.
Admirada sorri - saudei-a com uma piscadela -
disse-me ela em código de borboletas:
— agora tenho que partir!
E partiu sem olhar pra traz...
 Soaroir
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colchetes se despregando cacos no chão
o sol se pondo o salto fora de moda
a taça vazia o marca-passo variando
a guitarra quebrada... a vida é curta
o roer dos ossos no cinza das flores
tenho medo que a página do livro
congele no capítulo do último suspiro  
Rosangela Aliberti .
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Vacilou
nem dançou
mal chegou
ao plié
terminou o ano
passou voando
a vida é curta.
Diulinda Garcia
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Será que a vida é curta mesmo, ou será apenas uma
Forma de expressão popular, um aforismo, talvez?!
Quantas vidas compactas e bemsucedidas já tivemos
Incluídas dentro das nossas espetaculares memórias?
Quanto já vivemos, aceitando de bom grado, sermos
Plenos na felicidade de se viver por se viver? Quanto
Já morremos por medo, ódio, orgulho, preconceito...
Odenir Ferro
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Calma, deixa-me viver,
com todos os sonhos,
todos os pensares:
amar com muita euforia,
brincar que a vida é eterna,
sorrir sem medo de tombar,
viver em paz, utopia e alegria.
Sonia Nogueira
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Quando Deus criou o homem
O foi por toda eternidade.
Se considerarmos a vida curta
Não temos ideia de nossa idade.
Pois a vida terena só deve ser
Um preparo, que não tem tempo,
Para a nossa real vida eterna.
Claret Cintra
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tão curta é a vida
que não consigo me encontrar
perdida nesse mundo de tantos desencontros
não sei se fui uma rosa ou o espinho
cravado no centro da cruz
só sei que me falta um amor
meu perfeito complemento, enquanto a vida findou.                                                                                  
Jania Souza
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Infância despreocupada
Adolescência... Da Vida enamorada
Amigos, estudos, baladas
O relógio lentamente... Sem pressa
Viver... eterna festa. De repente...
A leveza tornou-se rígida
E no corre-corre... a vida disse adeus.
 Marinez Stringheta/ Mara poeta
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Será mesmo a vida curta?
Após nosso nascimento,
a cada dia ela encurta,
mas quem tem Conhecimento
diz que a vida continua
bem pra lá do fim da Lua,
 por nuvens do firmamento!...
Carvalho Branco
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Enquanto o silêncio profundo
Envenena as rolhas dos vinhos
Ponho a coberta por cima da cabeça
E fica abafado
Vou para a sala e deito no sofá
Ligo  a teve
E durmo sentado
Carlos Assis
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.A semana se esvai...
O tempo passa...
A vida é finita...
Daqui a pouco será o meu fim...
A fria lápide espera meu gélido corpo...
Minhas realizações ?
Só o futuro é que analisará...
Marla Otto
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Tempos difíceis que correm,
Não deixam margem para incertezas,
Políticas que nos comprimem
Sem podermos ter firmezas…
Já não temos tempo para dedicar
Nem sequer Amor a quem nos resta
A vida é curta, não duvido, já nada presta. 
Natália Vale

VARAL Nº39 EDIÇÃO 559 ANO XI - GRUPO LUNA&AMIGOS - TEMA: "VIOLÊNCIA - UMA EPIDEMIA"

VARAL Nº39 EDIÇÃO 559 ANO XI
TEMA: "VIOLÊNCIA - UMA EPIDEMIA"
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Criança espancada em casa,
Briga com os colegas de escola,
Repete condutas vividas.
Reproduz sem consciência,
Experiências que se propagam
Numa infinita cadeia de violência
Sofrimento para si e para a sociedade.
Isabel C S Vargas
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Para sair desta epidemia
Devemos aprender magia...
Mudando a tendência
deixando a violência...
Rever conceitos
Juntando os seixos
E... Regá-los com Amor!...
Vera Hellena
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Violência que já é uma epidemia
Hoje totalmente banalizada
Morte à vida sem motivos e sem porquês
Amores que não perdoam, amores que não amam
Mãos que se erguem sem clemência
Pessoas sem rumo à beira da indecencia,
A pior epidemia hoje: toda esta violência...  
Patricia Andrea
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Instalou-se o caos, o caos da violência
O homem plantou o ódio em um coração vazio
A sociedade jamais ligou para corações que nasciam
Dia após dia foi surgindo a triste epidemia
O homem não via ou fazia que não via
Como um trator desembestado
A violência foi plantada e virou pandemia
Wilson de Jesus Costa
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Lá vão os deuses de plásticos,
lá vão os deuses.
Todos pedem a bela paz,
todos pedem mais segredos.  
Como são tão belos.
Como o são.
Há quem fale mais, há quem não.    
Crispim Quirino
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Dia a dia cidadão e cidadã sendo vitimas
Falar de violência é sofrer a indiferença
Violência gera violência
Sua divulgação deixa nossa mente sem ação
A razão traz a discriminação e ódio
Sensação de impotência diante do estado
Não tem excelência que resolva e dê solução
J.Hilton
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Aonde poderemos encontrar um forte parâmetro
Que possamos, senão sanar de vez, afrontarmos
Todos estes podres nefastos poderes? Marcando
Ininterruptamente, todos os segmentos sociáveis,
Numa epidemia sem nenhuma proteção! Vivemos
Na intranquilidade, dentro das múltiplas inversões
De valores. As drogas, são estopins da violência!
Odenir Ferro
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E veio o grito na madrugada
Fria, e o frio adentrou na sala,
Não poupou silêncio, nem emoção,
Feito epidemia cobriu sua alma
O pranto não secou mora ali,
Marcou o tempo fez furacão,
E tatuou os anos em agonia.
Sonia Nogueira
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Violencia, esteria coletiva teria mais razão...
Mas taí o vilão de toda esta loucura refletida
O mal que nos consome todos os dias
Como um leão que devora sua presa,
Sem fome e sem razão.
Uma epidemia, veja bem o nosso ódio,
Vosso ócio por amor.
Cesar Moura
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Violência epidémica que nos permeia
Sem tamanho, nem medida
Não há cobro que se lhe aplique
Desta, ou daquela maneira.
Tudo se destrói eira nem beira,
A passividade que nos circunda
Continuará, mesmo que se não queira.
Natália Vale - Portugal
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Nos dias atuais,de violência falar
virou tanta banalidade, tal qual expirrar
na estçaõ inverno...
agride-se,violenta-se e mata-se com tal facilidade,
que a vida vale hoje menos que uma pedra de crack!
Possibilidades de arrefecimento de condutas tão anormais,
São tão inatingíveis quanto dessalgar-se os mares!
©Sicouza

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A FRAGMENTAÇÃO INTERESSA A QUEM?- Nelson Vieira

A FRAGMENTAÇÃO INTERESSA A QUEM?

Nelson Vieira


Quando vão entender que o Departamento de Polícia Federal tem que ser uno e não divisível. Desde que ingressamos no Órgão, sempre existiram as camadas divisórias, apesar dos pesares (não confundir com hierarquia). Ainda assim a Polícia Federal vem conseguindo mostrar serviço. Ora gente! Ninguém pode se considerar mais ou menos inteligente. O mundo é uma roda viva, será que não perceberam o dinamismo das ações. Claro que sim, porém fazem vistas grossas. Os tempos são outros, chega de quererem manipular na “mão grande”. Êpa, aí.
Muitas transformações ocorreram de lá para cá e é natural. Dentre essas, destacamos a exigência de curso de formação relativo ao terceiro grau, o que significa uma maior filtragem e qualificação dos pretensos postulantes a cargos na Instituição. Hoje é fato consumado.
Quando irão se conscientizar que o Departamento de Polícia Federal não pertence a uma só categoria, e que uma no conjunto da obra não é mais importante que a outra. Será que é possível assobiar e chupar cana ao mesmo tempo? Ou cobrar escanteio e correr para cabecear na tentativa de fazer gol. Sempre é preciso contar com a participação de outros segmentos para realização do trabalho. É mentira?
Outra coisa que deve mudar no âmbito do Departamento de Polícia, diz respeito à escolha de seus dirigentes. A oportunidade de direção deveria ser oportunizada a todas as categorias, de tempo em tempo, mediante eleição interna que reuniria candidatos com condições de exercer a função/cargo, obedecidas normas para tal, eliminando-se a princípio o famigerado QI. Cabendo ao Ministro da Justiça a tarefa de acatar a vontade dos servidores e levar a decisão à Presidência da República para ciência e providências cabíveis.
Sabe, é que entra Diretor Geral, sai Diretor Geral e a conversa é a mesma, com o Departamento de Polícia Federal patinando na esteira do desenvolvimento ou então fica remando contra a maré. Por vezes também fica a percorrer os corredores com o pires na mão. Não precisamos disso, sem falta modéstia. É patente o descaso, parece não existir vontade de buscar o melhor para a maioria (Agentes, Escrivães e Papiloscopistas), razão dos feitos da Polícia Federal, com largo reconhecimento da sociedade, sem que haja pressão.
É necessário mudanças, as quais já foram objetos de estudos (anteprojeto da Lei Orgânica) realizados através de comissão constituída por representantes dos servidores, os maiores interessados nos resultados entregues a quem de direito para as medidas pertinentes.  A partir daí, advieram entendimentos, postos em prática num primeiro momento.  Uma esperança de ver a casa arrumada, a olhos nus, com brevidade. Infelizmente não querem cumprir o acordado, num flagrante desrespeito para com os servidores, querendo empurrar por goela abaixo o que bem entendem. Já dissemos: Ninguém deve se intitular mais inteligente. Não subestimem a maioria.  
Todos os integrantes do Departamento de Polícia Federal têm parcelas de contribuição na edificação e conseqüente manutenção do mesmo, portanto cônscios de suas obrigações e deveres.  O que não se admite nos dias atuais em pleno século XXI, uma minoria (no topo da pirâmide), que talvez parte dela nunca se expôs aos perigos da profissão, a campo, no lado prático da questão, atuando tão somente em gabinetes, se beneficiando sobre as conquistas daqueles que, deram e dão cumprimento seus deveres inerentes ao cargo, até alguns tiveram as vidas ceifadas, e achar que tudo podem.
Quem está dentro, tá dentro e pronto. Vamos prover os avanços necessários. Quem tem a perder? Puxa na dá para entender certas mentalidades. Se pensam que vai acontecer como desejam (engambelar), “podem tirar o cavalo da chuva”. São engraçados, eles não pensam no coletivo, são do tipo: “venha tudo ao nosso reino, ao vosso reino nada”. A FENAPEF está atenta, assim como os Sindicatos, e contam com o apoio total e irrestrito dos seus associados, para o que der e vier. O momento é de coesão, tendo a razão sempre a proa. Quem são em última palavra os desagregadores? Com a implantação de uma Lei Orgânica justa e equânime, nos moldes do estudo já elaborado pela comissão da qual a FENAPEF integrou, todos ganharão. Daí a pergunta: A fragmentação interessa a quem?
 Aposentado do DPF

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

De tempo em tempo - Nelson Vieira

imagem capturada na net.
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DE TEMPO EM TEMPO
  Nelson Vieira

Ultimamente com mais frequência somos sacudidos por avalanches de ações de lesa pátria, frutos de manobras arquitetadas com requintes de quanto mais abocanhar melhor, a luz do dia. E, quando vem a público, os acontecimentos que mexeram com o alheio, é um tira da reta danado, ô gente, padim Ciço! Não, não eu não vi, não sei de nada, sou o último, a saber, e as “brincadeiras” acontecendo pertíssimo das barbas. O repertório já está viciado, sempre a mesma retórica.
A polícia investiga, o ministério público se manifesta e denuncia, com provas incontestes, robustas, integrantes do feito apuratório, que segue a justiça. Como sabem vivemos num país “democrático pra caramba”, onde sem sombra de dúvida, “a igualdade deve ser aplicada a todos”, pelos menos é o que consta na Carta Magna.
A população fica sabendo quem são os acusados e depois réus na fase do julgamento. Aí, obedecido ao rito todos tem direito a defesa, mas cá pra nós são ditas tantas asneiras, que muitas vezes falta coisinha de nada para tornar o réu um santo (o correto seria:santo de pau oco).
A princípio impressiona as posições dos supostos infratores, detentores de cargos ou funções relevantes no cenário nacional (nenhum pé de chinelo). Aquela de dizer que são uns pobres coitados fica prejudicada, a argumentação.  Além do que recebem salários polpudos de fazer inveja a muita gente, com acréscimos de vantagens atinentes a titularidade dos cargos.
Alguns políticos são audaciosos, coisa de louco, mesmo depois de terem seus nomes dados como envolvidos em questões nebulosas, em situações de fraudes, tentaram a sorte, e não é que deu certo. Pela vontade do povo foram reconduzidos a vida pública. Ressalta-se que o impedimento ocorre na ocorrência de condenação. Entretanto, onde há fumaça, há fogo. Acontece em meio a uma população um tanto quanto composta de alienados. No computo geral, poucos são os interessados em saber o que acontece no país.
Em querendo fazer um teste, perguntem para algumas pessoas em quem votaram na eleição passada. As respostas podem ser do tipo: “sabe não me recordo”. “Já faz tempo, esqueci”. “Ah! Deixa pra lá, isso pertence ao passado”. 
Estamos em pleno julgamento do “mensalão”, puxa que novela, tem enredo, uma baita trama. Digno de amanhã ser levado para as telas do mundo, uma vez que, tem “mocinhos, foras da lei, bandos e xerifes”. Dos meandros do imbróglio advirão dados (pormenores) que desconhecemos e, que paulatinamente estão sendo colocados nas sessões do STF.
Chama a atenção que no pretérito tivemos partidos ou agremiações de presos políticos e, na atualidade ocorre uma inversão, ou seja, partidos de políticos presos. Já atentaram para isso?
Fiquem ligados, a maior arma de um povo é o voto consciente. Evitemos os percalços de tempo em tempo.
Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.

 

Lamento pela Paz - Delasnieve Daspet

 
arte de Aila Tavernard na foto de Marcel Daspet
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LAMENTO PELA PAZ!
              Delasnieve Daspet*
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De Mato Grosso do Sul, do meio do cerrado ralo do Centro-Oeste, de nossas águas puras, de nossas verdes matas, da revoada de nossos pássaros, da natureza presente, do homem queimado pelo sol da lida, dos nossos rebanhos, dos grotões de nossas terras, de nossas lavouras, da garganta seca, dos olhos ardendo, do frio e do calor, aqui no Brasil, - levanta-se o

LAMENTO PELA PAZ!
Delasnieve Daspet
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Guerra é Guerra.
Não importa a sua violência,
ou a sua virulência...
Não existe desculpa para o descalabro...
As nossas guerras de todos os dias,
As nossas picuinhas,
As nossas maldades internas,
Nascem do rancor,
da mágoa, do recalque que é o homem...
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É o homem mata!
Suas bombas cruzam o anil dos céus,
Toldam de cinza as tardes do mediterrâneo,
Pontes, casas, castelos,
crianças esparramadas pelos chãos,
quais bonecos jogados, esquecidos,
sonhos destruídos...
Elos que se quebram,
e que não serão recompostos!
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Não interessa quem esteja certo,
quem esteja errado...
Nossa consciência nos cobra:
Não se cale!
Não permita que o amordacem,
que lhes toldem o sol,
que lhes matem o ar,
que lhes escureçam a lua!
Poeta, não permita
que o privem da liberdade!
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E, é pelo Homem, o meu lamento!
Que o farfalhar das folhas leve meu soluço,
E abrace a imensidão azul de nossos sonhos
De Paz que ouso cantar,
Neste canto de recriação
que entrego ao vento!
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Recriar... Reciclar... Novos horizontes...
Assumir decisões a cada dia, a cada instante,
Pois não existem estradas fáceis,
Mas a que esta adiante,
Construindo um caminhar...
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É pelo homem, este solitário animal,
O meu lamento de Paz!
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Li hoje, ontem, mês passado, há anos, que nossas vidas não  tem nexo, que somos os maiores predadores de nós mesmos. Cada um dá a sua opinião., e no todo, a conclusão é de que o Estado ( Brasil ) não tem conseguido cumprir o que determinou-se na Constituição de 1988, dita Constituição Cidadã. Concordo com tudo que li, principalmente com o artigo do Ângelo Arruda na edição do dia 02/08 do nosso jornal O Estado. Realmente, grande parte da parcela de responsabilidade é nossa, dos pais, que tem se eximido de suas obrigações  enquanto pais; temos de fazer a nossa  parte. Temos de orientar os nossos filhos para a vida que se lhes é apresentada - em tudo e por tudo diferente do que foi o nosso viver,  em suas idades.
Impor limite ais filhos é amá-los acima de qualquer coisa. Quantas vezes fui a clubes, bares, baladas, festinhas, às três da manha para buscar meus meninos? Claro  que eles odiavam... Mas eu me odiaria muito mais se não tivesse sido a liberal-opressora que sempre fui. Quantas noites as passei em claro, escrevendo poesias, na espera? Perdi a conta...  Mas não me arrependo, a maldade esta latente em todos os lugares.
Animais, vestidos com a pele humana, transitam livremente entre nós, nos mesmos espaços onde estamos ou onde estão nossos amigos e familiares.
Tenho medo de andar a noite, gosto do meu carro velho, quase não vou a eventos noturnos, pois o meu bem maior, a minha vida me é muito cara, e preciso cuidar de mim e dos que me cercam. Campo Grande já não é a mesma...
A Professora Maria Ângela Coelho Mirault esta certa quando diz que não podemos culpar o governo. Concordo. Mas digo que não podemos de maneira alguma  "compreender" o que se passa - temos de lutar  para não sermos "invisíveis"  já que estamos na rota do tráfico. Nossos vizinhos  cocaleiros estão jogando com a vida de nossos filhos, alvos de seus bolsos e  de suas formas de vida.
É preciso que o governo brasileiro mude a sua política de fronteira com os países do narcotráfico. Precisamos fecha-las. Precisamos nos olhar, primeiramente.
E que dizer do  dinheiro que envia, célere e prodigamente, para ajuda a países estrangeiros? Esse dinheiro  é o que falta aqui, é o que precisa ser aplicado  aqui e agora.
A violência é a falta de educação, de saúde, de segurança, de trabalho, de cultura... O que adianta formarmos nossos jovens se não temos emprego? Quer violência maior que isso - o desrespeito ? Isso sem falar da corrupção que sangra nossos  valores. Homens que deveriam mostrar respeito pelas instituições e pelo povo são os que nos roubam e nos aviltam. Pena de morte é pouco para tais pessoas, pois o dinheiro que nos roubaram lesou a vida de milhares de brasileiros.
Sim, como diz o editorial, é uma desapropriação da vida - todo o sistema que aí está.
Falar de Paz  é  fácil. Difícil é aplica-la. A paz é a Cultura em ação. Não pode haver paz sem desenvolvimento sustentável, sem educação, sem democracia, sem distribuição de recursos que venham eliminar as diferenças entre  os seres vivos.
Não haverá paz se não houver respeito  aos direitos humanos nos humanos direitos, e, aqui falo da vítima e do agressor. Temos de buscar a paz na vida em conjunto dos diferentes, no compartilhar, no ouvir, no zelar, no assumir responsabilidades, lutando contra a pobreza, contra a exclusão, garantindo a igualdade, a equidade política e social e a diversidade cultural.
Penso assim e tento  levar  a paz em todos os momentos e atividades que participo. Temos de   conscientizar, mobilizar, educar, prever,  e informar por  todos
os meios como poderemos, em conjunto, buscar a Cultura da Paz. A Cultura da  Paz  requer profunda participação de todos. Cabe-nos organizar
e assumir essa responsabilidade. É uma iniciativa  a longo prazo e que precisa ser colocada em pratica no dia-a-dia familiar, regional ou nacional.
A Paz não é um processo passivo - devemos nos esforçar por ela, promove-la e administra-la.
Convido-os a todos  para PAZEARMOS em todos os momentos de nossas vidas, e, em especial no dia 21 de setembro, no Dia Mundial da PAZ, quando realizaremos um evento com as noventa e três  escolas do municipio de Campo Grande,  com a Secretaria Municipal de Educação,   envolvendo os jovens - no Maior Apelo Estudantil pela Paz, no Brasil.

*Delasnieve Daspet - é Embaixadora Universal da Paz no  âmbito do Universal Ambassador Peace Circle - Genebra – Suíça

daspet@uol.com.br - 9911-1959

domingo, 2 de setembro de 2012

No Jardim

 


O vento morno embala a vida
que dança no jardim florido.
Uma borboleta revoa movida
por grande anseio renascido.

Ouve-se o canto de um canário
que, na árvore, faz seu ninho.
Perto do lago, gato sedentário
é um novelo de enroladinho.

A jovem, imóvel, livro ao colo,
loira boneca, no banco, divaga.
Vive sua história... Desejo tolo,
ser real a encantadora saga.

Um galante cavaleiro mouro,
Atraído por tão linda visão,
Para para mirar tal tesouro
E fica, extasiado pela paixão.



Mardilê Friedrich Fabre
Consulesa Poetas Del MundoSão Leopoldo –
Autora do Portal CEN

sábado, 1 de setembro de 2012

QUE NÃO SEJA EM VÃO - Edson C. Contar

Que não seja em vão
Edson C. Contar
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Enquanto multidões pintam a cara para defender causas, muitas vezes justas outras nem tanto, os homens que poderiam mudar a realidade da segurança no País permanecem posando de protetores dos “direitos humanos”, da igualdade e do conforto para delinquentes travestidos em vítimas de uma sociedade que paga salário para presos, alimenta-os e troca seus colchões incendiados para reclamar direitos que muitos cidadãos honestos e trabalhadores não têm.
São políticos, juristas e religiosos que não pintam a cara, mas as conservam sempre lustrosas e sorridentes, devidamente lubrificadas com óleo de peroba, privilegiando entidades que defendem a manutenção de uma legislação podre, medíocre e ultrapassada, onde os “direitos” superam os deveres e obrigações, estes aplicados somente às pessoas de bem.
Quando se trata, então, da criminalidade praticada por adolescentes, há uma misteriosa força que insiste em manter a maioridade penal, alegando imaturidade dos menores, muitas vezes maiores que suas vítimas.
Enquanto nos Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e outros países não existem limites para o caso de maioridade criminal e na Alemanha ela é aplicada aos 14 anos, continuamos  considerando nossos marginais jovens como inocentes, tratados como vítimas ao contrário de países avançados onde é considerada a índole, não a idade dos criminosos.
Entidades defensoras dos direitos humanos ganham amplos espaços na mídia para defenderem o marginal que mata sem dó e sem piedade, enquanto um policial morto em ação é considerado apenas uma baixa na corporação.
 Nenhuma família de vitimas ou de policiais mortos recebem visitas e apoio das tais entidades...É sempre assim.
O pior é quando se apegam nas causas de “agressões” causadas por políciais em bandidos, para os quais exigem tratamento “humano”,  invertendo-se valores e condenando policiais por “truculências” contra os pobres bandidos, vitimas da sociedade e “excluídos “ do meio que agridem.
Isto, quando não partem para a defesa de tais direitos, dizendo que a sociedade está agindo "emocionalmente" por eventos criminosos praticados por um ou outro marginal coitado, ou usando como arma as exceções que naturalmente existem nas corporações, assim como em quaisquer outras atividades.
Somos a favor de direitos humanos, sim! Mas direitos iguais, nos limites dos DEVERES  cumpridos.
Chega de culpar a sociedade! Chega de tolerância com marginais, sejam de que idade forem!
Chega de privilégios! É hora de virarmos a mesa, exigindo mudanças na legislação!
Queremos maior rigor e menos tolerância nas leis!
Exija de seu senador e deputados! A hora é agora! ... Antes que a vítima seja alguém de sua familia!
 Edson C Contar

Nelson Vieira in Dependência

DEPENDÊNCIA
Nelson Vieira
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Ninguém sabe na íntegra, sobre o dia seguinte ou será que sabe? O que poderá acontecer?  Não confundir com previsões.
A verdade é que surgirá um novo dia, isso com certeza, é óbvio.
Mil e umas coisas temos para realizar a cada dia e, precisamos estar em forma, pronto para e a fim de, como comumente dito em algumas corporações, após treinamentos específicos que torna apto o praticante para os enfrentamentos diários.
Para tanto, além de estar preparado fisicamente, fato não comum entre nós pobres mortais, faz-se necessário à paz interna, estarmos de bem com nós mesmos, dispostos para o que der e vier.
Na pratica isso é difícil, porque vivemos cheios de afazeres (muito bom ter o que fazer), mas não é só, temos compromissos já em andamento e outros tantos programados, porém existem os imprevistos.
Nos imprevistos, por exemplo, podemos citar as doenças, perda de emprego e etc. e tal. Não queremos ser pessimistas, mas é o que acontece diariamente, ora com um, ora com outro, faz parte da vida.
Ah! Alguém pode dizer: “Eu estou preparado, sou organizado e prevenido”. Sorte dele.  Dos males o menor, pensemos assim. Entretanto, basta acontecer para podermos aquilatar o resultado.
Ser dono do próprio nariz, ter livre locomoção (ir e vir), ter decisão, mando e domínio das ações, é fundamental. E, por que dizemos isso? Dizemos para afirmar que somos dependentes. Todavia, quanto menos, mais qualidade se tem no ganho de tempo e em outras variantes da vida.
A dependência tem vários enfoques, ou seja, no social, econômico e cultural. Todos precisam uns dos outros. O homem é um ser social por natureza.
É ruim ter que depender de terceiros para (para tudo) resolver questões, problemas, por vezes os mais simples. As pessoas têm lá seus problemas, quem não os tem? E ainda tem que ser solidário com indivíduos problemáticos (por analogia igual “a cotia que não vê seu próprio rabo”), nem sempre do seu relacionamento. É, mais o que se planta se colhe.
Imaginem o indivíduo cheio de saúde, ciente de suas obrigações, responsável e, de repente ficar tolhido. Uma dependência gerada a contragosto. Não é fácil encarar a situação. E, depois contar com a boa vontade das pessoas, até mesmo para alcançar um copo com água.
Lógico que dependendo da condição financeira do dependente poderá o mesmo pagar para ser servido ou atendido por profissionais, durante o tratamento ou pela vida toda. Entretanto, nem todos podem arcar com custos de contratação e manutenção de pessoas especializadas.
Por outro lado, ter muito dinheiro, ajuda, ameniza, mas não é tudo. O sujeito pode ser abastado e, pouco ou quase nada usufruir, devido à saúde precária.
Quem dera pudéssemos ser totalmente independentes, livres para voar, andar sobre as nuvens, andar, viajar para os quatro cantos do mundo, sem pedir permissão. Ter o alimento necessário, roupas adequadas com o lugar, saúde de ferro, amor para dar e receber e não houvesse a violência.
Sejamos realistas, nada de hipocrisia, estamos em transito por aqui, a receita está na pratica do bem, o mal contagia o próprio malfeitor, tornando-o no fundo um infeliz, carente de ajuda para eliminação de seus vícios.  
Ah! Como seria bom! Sonhar nunca é demais. Não esqueçamos o Criador, razão do nosso viver, em quem depositamos nossas esperanças por dias melhores, com menos dependência, enquanto no cumprimento da nossa jornada nesta plaga, até quando a permissão for concedida.
Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.



VARAL Nº38 EDIÇÃO 558 ANO XI - GRUPO LUNA&AMIGOS - Tema: MENSALÃO

VARAL Nº 38 EDIÇÃO 558 ANO XI
TEMA: "MENSALÃO"
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Mês a mês luta o trabalhador,
Seja ele operário ou professor,
Numa incessante jornada
Para a vida com dignidade ganhar.
Enquanto outras pessoas,  péssimos  exemplo dão
Às novas geraçõess e ao povo em geral
Do indigno mensalão se beneficiando.
Isabel C S Vargas




                     Mensalão rima com ladrão
                     Corja de crápulas engravatados
                     Gente indigna que mata a Saúde
                     Destrói a Educação
                     E corrompe a Segurança
                     Só não rima com Zé-povinho
                     Coitadinho...
                              Sonia T. de Siqueira Campos

Degradação
Corrupção
Impunição...
Na transformação
Uma solução
Para salvação
De nossa querida nação!
              Vera Hellena


Um gesto ousado, sem respeito,
Que mais parece provocação,
Que não deixa claro pra quem o vê
Se  é uma negação ou uma gozação...
Coitados de nós que ainda devemos,
Fazer de conta que entendemos a razão...
Patricia Andrea


Se muitos atores e atrizes da Arte Cênica são excelentes,
Devemos constatar que muitos políticos são os maiorais:
- Na arte maquiavélica das safadezas, dos descaramentos,
Dos oportunismos, da falta de vergonha nas caras, etc, etc,...!
Deveríamos mudar o título dos panfletinhos, que conhecemos
Por "santinhos" para "safadinhos". Já estou me conformando,
Pois o povo gosta disto tudo: - Somos nós quem os elegemos!
odenir ferro

                   Mensalão e mensalinho
                   Sugestão de dupla caipira
                   Não! não, caipira não merece tão grande culpa
                   Caipira simbolo de humildade e e simplicidade
                   Não tem tanto descaramento
                   Lá no congresso cresce como fermento
                   A população é quem padece desse tão grande mal
                   J.Hilton


J-Jamais a AÇÃO será perfeita...
U-Um ser Humano é imperfeito...
S-Sabendo que o Mensalão poderá ser
T-Transformado em p-i-z-z-a? Não aceito!
I-Inacreditável é o lamento da Nação!
Ç-Com tanto desdobramento...espero que
A-A JUSTIÇA DO HOMEM seja feita.
Silvia Araújo Motta/BH/MG/

Não me agrada nem um pouco
“Falar” de corrupção
E menos ainda...
Quando ela tem um nome
Que arrepia o “pacato” cidadão
Esse tal de Mensalão
Bem pior que palavrão.
 Marinez Stringheta/Mara poeta